Ter que escolher entre viajar e ficar em casa com pet por não ter com quem ou onde deixá- lo já não é mais um empecilho. No entanto, levar seu animal de estimação em uma viagem de avião implica em estar atento a algumas regras que visam assegurar a segurança e o bem estar do seu bichinho, assim como, o bem estar dos outros passageiros.
Requisitos e conforto
Cada companhia aérea possui normas especificas, por isso, atente-se as regras da companhia escolhida, é importante reservar o transporte de animais com antecedência, pois há um limite de cargas vivas por voo. Outro ponto a ressaltar, é a necessidade de o animal utilizar focinheira durante o voo e nas dependências do aeroporto.
As dimensões e o peso da caixa de transporte são os fatores determinantes para concluir se o pet viajará na cabine, se permitido, ou no compartimento de carga. Caso seu animal de estimação tenha que viajar no compartimento de carga não se preocupe, pois assim como as cabines são pressurizados e possuem temperatura controlada.
Algumas companhias aéreas não transportam animais braquicefáfilicos, ou seja, que possuem focinho curto, como cachorros da raça pug. Este tipo de pet lida mal com variações de temperatura e pode passar mal por conta da demora no embarque/desembarque, podendo sofrer danos em sua saúde por conta disso.
Em relação à caixa de transporte, esta deve atender alguns requisitos como:
- Garantir que o animal possa dar uma volta 360º e fique de pé confortavelmente;
- Deve ser de material rígido suficiente para proteger o pet de eventuais impactos;
- Os fechos devem evitar que a caixa se abra por acidente;
- As aberturas de ventilação devem preservar a segurança do operador que carregará a caixa, evitando ataques;
- O material que reveste o piso da caixa deve absorver ou reter fezes e urina, não permitindo que vazem.
- Deve possuir identificação com nome, endereço e telefone do cliente remetente e do destinatário, caso tenha.
Documentos e Legislação
A Anac exige que sejam apresentados alguns documentos para garantir que será seguro para passageiros e animal que ele embarque, como a carteira de vacinação do animal atualizada, para viagens nacionais, mais o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), para viagens internacionais. Ambos devem ser emitidos por um médico veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária da Unidade Federativa de origem do pet.
Não se esqueça de verificar as normas da companhia aérea escolhida e as exigências do país de destino, caso seja necessário providenciar outros tipos de documentação.
Animal de serviço
O cão-guia é gratuitamente transportado junto ao dono, na primeira fileira. Deve portar correia e não precisa utilizar focinheira, mas ainda assim, é necessário informar a companhia aérea com antecedência, apresentando os documentos específicos para a viagem do animal e atestado médico, comprovando a necessidade especial do passageiro.
Este artigo foi publicado originalmente no Blog Aeroporto Guarulhos e adaptado ao conteúdo do site Mais Viagens.